quinta-feira, 30 de julho de 2009

Lagoas só no nome


Lagoa do Prato Raso, também vizinha à avenida José Falcão

Dizer que Feira de Santana teve originalmente 60 lagoas em toda a área do município soa quase como uma lenda quando se vê a realidade atual. Quantas restam? “Meia”, nas contas do diretor de Meio Ambiente da Prefeitura, Sérgio Aras.

A “meia lagoa” é a do Subaé, o único lugar em que a quantidade de água e um resto de conservação ainda permitem banhos. Tanto que tem um trecho conhecido como Prainha, onde moradores se divertem nos fins de semana, no mesmo lugar onde outros lavam cavalos.

Mesmo com um volume um pouco maior de água, a Lagoa do Subaé está cheia de taboas, vegetação de locais altamente poluídos, ocupando grande parte de sua área. Ao redor, o desmatamento é quase total. Em alguns pontos há plantações. Em outros, casas, cada vez mais próximas da água. Nos trechos considerados ruas, a erosão arrasta a cada chuva montes de terra para o leito.

As lagoas feirenses já tiveram muita água. Ao ponto da Lagoa Grande ter servido para abastecer a cidade, quando ainda não havia a barragem de Pedra do Cavalo. De acordo com Aras, começou a se esvaziar com a instalação de uma indústria cerâmica, que ao perfurar o fundo para retirar barro provocou o efeito de um ralo. Com a água baixando, começaram as invasões. Hoje um pobre e populoso bairro (a Rocinha), se instalou dentro do que antes era água.
Lagoa do Prato Raso, também vizinha à avenida José Falcão
As lagoas são em Feira o que os morros são no Rio de Janeiro. Locais perto do centro, indesejáveis para a classe média, mas aproveitáveis pelos mais pobres. Tanto têm valor que há um intenso comércio de moradias. As placas de “vende-se” são encontradas com facilidade, apesar das construções serem irregulares, por estarem em área de proteção ambiental.

Proteção inútil, pois os próprios agentes públicos ou aspirantes a mandatos incentivam a ocupação. Em tempo de campanha, o agrado mais desejado e valioso que um candidato faz ao eleitor por ali é um caminhão de entulho para aterrar.

“O político é imediatista. O que importa para ele é o voto e ecologia não dá voto no Brasil”, teoriza frei José Monteiro, tentando entender como pessoas supostamente responsáveis pela elaboração, execução ou fiscalização da lei, não se constrangem em descumpri-la.

Para onde vai a água?


A agricultura consome 70% da água utilizável. O algodão e o arroz
precisam de enormes quantidades de água ao longo do seu ciclo vegetativo. De todas as sementes produzidas, 40% servem para alimentar animais que, por sua vez, são consumidas pelo Homem! Se o Homem consumisse menor carne e mais vegetais, diminuiria o consumo de água!
A agricultura também polui as correntes de água subterrânea e de superfície com os fertilizantes, pesticidas, herbicidas e dejectos de animais e lodo. A agricultura biológica poderá ser uma alternativa!
A evolução tecnológica permitiu reduzir as necessidades de água na actividade industrial. Nos anos trinta para a produção de uma tonelada de aço requeria 60 a 100t de água, hoje em dia bastam seis. A água para arrefecer as centrais térmica pode ser reciclada, mas mesmo assim a indústria é responsável por 20% do consumo de água no nosso planeta.
A indústria polui a água com químicos tóxicos e metais pesados. As centrais termoeléctricas originam a chuva ácida.
Para uso doméstico o Homem utiliza 10% da água utilizada, mas a sensibilização da população e o avanço tecnológico tem vindo a diminuir o consumo nos países desenvolvidos. Antes de 1990, a maior parte das casas de banho americanas utilizava 20 litros de água por cada descarga do autoclismo, hoje esse valor descer para 6 litros.
Os esgotos não tratados sujam os rios; a água salgada penetra nos aquíferos costeiros, deteriorando o seu uso …
Cabe ao Homem ponderar a sua acção!

National Geographic - Abril 2001 ( Adaptado)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Qual é a diferênça entre banquisa e iceberg?

Iceberg

Iceberg - fotomontagem mostrando a aparência de um iceberg inteiroIceberg
(do inglês ice = "gelo" + sueco berg = "montanha") é um enorme bloco ou massa de gelo que se desprende das geleiras existentes nos calotas polares, originárias da era glacial, há mais de cinco mil anos.

Icebergs são constituídos primordialmente de água doce, conquanto não puramente, dado que podem trazer em seu interior corpos outros (animais, fósseis ou não). Não se devem confundir com banquisas (plataformas de água do mar congelada no inverno), que raramente resistem ao verão.

De cada iceberg, apenas cerca de 10% da sua massa (ou volume, dado que a massa específica da água, mesmo no estado sólido, é significantemente próxima de 1 g.cm-3) emerge à superfície. A rigor, a massa específica do gelo em condições polares vale 0,917 g.cm-3, e permanece essencialmente constante durante toda a "vida" útil do bloco como tal, embora lenta, mas progressivamente crescente com o decurso do tempo e o contato com o meio por onde flutua. Os demais cerca de 90% permanecem submersos, donde o enorme perigo que conferem especialmente à navegação. Em se tratando de dimensões lineares — mais especifica, notadamente, a altura — tem-se que, em média, cerca de 1/7 do iceberg aflora, emerso, à superfície, enquanto os demais 6/7 constituem a porção oculta, o lastro submerso da massa polar flutuante.

Sobre a flutuação do iceberg, decorre ela do fato físico de apresentar o gelo polar (de água doce) massa específica (ou densidade absoluta) de cerca de 0,917 g.cm-3, conforme dito, equanto a água do mar, por ser solução salina, apresenta, pois, massa específica necessariamente maior do que 1 g.cm-3 (a rigor, e em média, 1,025 g.cm-3. Assim, pelo Princípio de Arquimedes, o iceberg necessariamente flutua na água do mar. As dimensões lineares (alturas) e as massas e os volumes emerso e imerso (submerso) calculam-se pelas leis hidrostáticas, o princípio de Arquimedes uma delas.

Desse fato concreto da natureza decorre o dito popular (conotativo) de que "isto ou aquilo é apenas a ponta do iceberg", para se referir algo (empreendimento, problema, concreto ou abstrato, etc.) que aparenta ser de simples enfrentamento ou solução, quando, na verdade, é de complexidade ou envergadura consideravelmente maior, a inspirar, pois, por cuidados maiores que os apenas evidentes.

O exemplo mais trágico de colisão naval com iceberg é o conhecido episódio do naufrágio do transatlântico Titanic, em 14 de abril de 1912.


Banquisa


Banquisa derretendoBanquisa ou banco de gelo é água do mar gelada, que começa a formar-se aos – 2º C, originando uma camada delgada que se quebra facilmente. Os pedaços maiores engrossam e aglomeram-se, recolhendo na periferia os pedaços mais pequenos: é um gelo em placas. Estes blocos ampliam-se na base e acabam por soldar-se, constituindo então o «gelo novo». Transportada pelas correntes, a banquisa fractura-se e torna a soldar-se, formando, na linha de contato entre os blocos, «arestas de pressão», cristais de gelo com o seu equivalente em profundidade. O gelo estacional forma-se na periferia das zonas polares. Noutros locais, origina a banquisa permanente (ou plurianual), que pode atingir 30 m de espessura, com arestas até 70 m de profundidade. A banquisa pode derreter um pouco à superfície, mas regenera-se em profundidade. O gelo do mar incorpora muito pouco sal (nunca mais de 5 g/li).

Não deve confundir-se a banquisa com os icebergs, que são água doce gelada, trazida até ao mar pelos glaciares.

Ursos polares vendo um submarino nuclearA maior parte da banquisa ártica gira permanentemente no Oceano Ártico. Os navios de outros tempos, presos na banquisa, eram frequentemente esmagados. Os modernos quebra-gelos conseguem atravessar banquisas com alguns metros de espessura, mas certas regiões continuam inacessíveis; os Arktika conseguiram, contudo, chegar ao Pólo Norte em 1977. Desde 1958, submarinos nucleares atravessam o oceano Ártico a norte da Gronelândia por baixo da banquisa.
Fonte(s):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Iceberg
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Banquisa"

Portanto, não confunda!!!

Banquisa é uma camada de gelo, formada na superfície do oceano pelo congelamento da água. Geralmente ela ocorre nas regiões polares no inverno, quando a temperatura cai a -2º C ou -3º C, e depois desaparece durante o verão. Como a densidade do gelo é menor que a da água, a banquisa pode elevar-se a até 60 metros acima do nível do mar.
Icebergs, por sua vez, são pedaços de gelo que se desprendem de um bloco de gelo maior ou geleiras.

A geleira mais veloz do mundo



A maioria das geleiras se movimenta apenas alguns milímetros por ano. A geleira mais rápida do mundo não requer cronômetro, mas sim um calendário, para acompanhar seu avanço. Trata-se da Geleira de Jakobshavn, na Groenlândia, que durante muitos anos se movimentou entre 5,7 mil e 6,7 mil metros anuais. Nos últimos 10 anos, a velocidade passou para 12,6 mil metros ao ano [fonte: NASA].

Ocasionalmente geleiras transbordam - movem-se em velocidade até 10 vezes superior à comum. Isso acontece mais comumente na primavera, quando o derretimento faz com que enorme volume de água flua pela geleira.



Mas por que a Geleira de Jakobshavn se acelerou? Os cientistas acreditam que isso tenha acontecido porque o gelo ficou mais fino. Assim que uma geleira começa a passar por deslizamento basal, quando mais leve se torna, mais rápido seu movimento, pois menos peso implica menos fricção.

Índia, Dubai e a novela

Na novela "Caminho das Índias" sempre é exibido as diversas viagens que as personagens da novela fazem para Dubai, como sendo algo corriqueiro como foi exemplificado no caso da personagem da Juliana Paes ir à Dubai fazer um ultrassom (como se na Índia isso não existisse).
O que considero mais grave disso é a falsa impressão de localização que a novela vem causando, já que muitas pessoas pensam que Dubai fica na Índia. Mas não é bem assim.
Dubai está localizada nos Emirados Árabes Unidos, no Oriente Médio, enquanto a Índia localiza-se no centro-sul da Ásia. Está certo que Dubai não está tão distante da Índia como pode ser visto na imagem abaixo (para visualizar melhor clique na imagem).




A linha feita na imagem acima mostra a distância entre Dubai e Calcutá, uma das maiores cidades da Índia. A distância entre elas é de aproximadamente 2.900 km. Essa distância é menor se compararmos com outras grandes cidades da Índia, como Bombaim (2.100 km) e a capital Nova Déli (2.160 km). Independente do lugar, são necessário pelo menos 3 horas de voo entre a Índia e Dubai.
Ou seja, Dubai não é logo ali!

A importância das hidredétricas



As usinas hidrelétricas tem por finalidade produzir energia elétrica através do aproveitamento do potencial hidráulico existente em um rio.


As centrais hidrelétricas geram, como todo empreendimento energético, alguns tipos de impactos ambientais como o alagamento das áreas vizinhas, aumento no nível dos rios, em algumas vezes pode mudar o curso do rio represado, podendo, ou não, prejudicar a fauna e a flora da região. Todavia, é ainda um tipo de energia mais barata do que outras como a energia nuclear e menos agressiva ambientalmente do que a do petróleo ou a do carvão, por exemplo.


A energia hídrica atende a cerca de 92% dos domicílios no país. A produção de energia é realizada por usinas hidrelétricas e termoelétricas, sendo que as usinas hidrelétricas respondem, por cerca de 97% da energia elétrica gerada, sendo que no Brasil, destaca-se a Usina Hidrelétrica de Itaipu, uma das maiores do mundo.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

O QUE É BRIC?

Entenda porque o Brasil, a Rússia, a Índia e a China podem transformar a ordem econômica mundial nesta primeira metade do século XXI.


"Os rumos dos negócios cada vez mais dependerão do sucesso ou do fracasso desses quatro países”.
Jim O’Neill

BRIC é a sigla usada para nomear o grupo dos quatros maiores países emergentes ou em desenvolvimento econômico: Brasil, Rússia, Índia e China. Esses países, segundo o economista Jim O'Neill, chefe de Pesquisa Econômica Global do banco Goldman Sachs, podem se tornar no futuro grandes potências econômicas.

Com base nas estimativas de evolução dos mercados, da produção e da demografia dos quatro países, os pesquisadores do Goldman Sachs apontam como principal fator da importância do BRIC, o grande mercado consumidor que o grupo possui, pois juntos eles somam aproximadamente 40% da população mundial. Isso significa que nos próximos anos haverá uma elevação do nível social dos habitantes desses países, onde muitos passarão da classe pobre para a média, aumentando o poder aquisitivo e consequentemente o consumo.

A liderança em alguns setores da economia, também é um dos fatores que indicam o potencial do grupo. O Brasil, por exemplo, é considerado um importante produtor agrícola, possui grandes reservas minerais e um parque industrial diversificado. A Rússia possui grandes reservas de petróleo e gás natural; a Índia destaca-se na área tecnológica, em especial a informática e a China, além de oferecer mão de obra abundante, vem investindo e ampliando sua produção de conhecimento e tecnologia.

Os países integrantes do BRIC possuem características econômicas em comum, no entanto eles não formam um bloco econômico. No cenário geopolítico, o Brasil, a Rússia, a Índia e a China formam um bloco político em busca de maior representatividade e influência nas decisões econômicas, sociais e políticas internacionais.

Características comuns do BRIC:

- Economia e situação política estável;
- Índices de produção e exportação em crescimento;
- Investimentos em setores de infraestrutura;
- Boas reservas de recursos minerais;
- PIB em crescimento;
- Mão de obra abundante e em processo de qualificação;
- Índices sociais em processo de melhorias;
- Diminuição lenta das desigualdades sociais;
- Mercados de capitais com grandes investimentos estrangeiros;
- Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia e
- Rápida inclusão digital.

Apesar das projeções feitas e da expectativa dos economistas, vale lembrar que os quatro países estão em processo de desenvolvimento e ainda possuem muitos problemas de ordem política, econômica e social para resolver.

MAPA TOPOGRÁFICO DA TERRA

Atualize-se! Saiba mais sobre os dados digitais de elevações mais completos e consistentes já divulgados no mundo.


A partir dessa semana, pesquisadores, professores e alunos podem consultar e explorar no site da NASA , o mais completo mapa topográfico da Terra, cobrindo 99% da superfície do planeta.

O mapa topográfico é um projeto conjunto da Agência Espacial Americana, a Nasa, e o Ministério do Comércio do Japão.

Para gerar o mapa, foram utilizadas 1,3 milhão de imagens capturadas pelo radiômetro Aster ou Radiômetro Espacial Avançado de Emissões Térmicas e Reflexão, a bordo do satélite artificial Terra.


Legenda: Nesta versão colorida, as baixas elevações são representadas em roxo, as elevações médias são verdes e amarelos e as altas elevações aparecem nas cores laranja, vermelho e branco.
Crédito: NASA


Legenda: Gelei ras do Himalaia em Butão, Ásia
Crédito: NASA


Legenda: Death Valley ou Vale da Morte, localizado na Califórnia (porção oriental) e em Nevada (porção ocidental). A região é caracterizada por vales profundos e pelas altas montanhas, situadas na grande província da bacia e na porção ocidental dos Estados Unidos.
Crédito: NASA


Legenda: Bacia de Los Angeles limitada ao norte
pelas montanhas de San Gabriel.
Crédito: NASA

TRABALHO ESCOLAR: SEMINÁRIO

Dicas de como organizar e apresentar um seminário.




Durante o ano letivo, professores de várias disciplinas, entre elas a de Geografia, solicitam à suas turmas trabalhos escolares para complementar um conteúdo e avaliar a participação dos alunos, um deles é a organização de um seminário.
Mas o que é um seminário? Como realizar uma pesquisa para organizá-lo? Como deve ser feita a apresentação: pela leitura de textos ou explicação por meio de cartazes? A apresentação pode ser feita no Power Point?

Essas são as principais dúvidas dos alunos, recebidas por e-mail nesse início de ano. Sendo assim, dedico este post a estudantes e professores que queiram aprofundar seus conhecimentos sobre esse método de transmissão de informações.

O seminário é instrumento pedagógico que tem como objetivo, permitir a um ou mais expositores, transmitirem informações para um público leigo, sobre um determinado assunto investigado. Para que o público tire proveito das informações, faz-se necessário que o(s) expositor(es) faça(m) uso, com eficácia, da linguagem oral, assim como dos recursos materiais. Por isso, é fundamental que o trabalho seja planejado e organizado. Não se pode perder de vista que o objetivo principal da tarefa, transmitir, com eficácia, as informações, deve ser garantido.
A utilização do seminário de forma organizada e estruturada não só contribui para a aprendizagem do público, mas também para a aprendizagem daquele(s) que o apresenta(m), uma vez que deve(m) pesquisar o tema abordado nas mais diversas fontes de informações, assim como deve(m); elaborar um esquema orientador da fala e, por fim, saber utilizar os recursos materiais para a apresentação.

Objetivos
· Aprender a transmitir com eficácia as informações pesquisadas;
· Aprender a utilizar a lógica e a organicidade para construir o texto formal;
· Aprender a utilizar a lógica e a capacidade de síntese para elaborar um esquema orientador da fala;
· Aprender a utilizar os recursos tecnológicos para este tipo de aprsentação.

Uso de Recursos
· Cartaz/banner utilizando desde cartolina até materiais mais modernos;
· Giz e lousa;
· Transparência e retroprojetor;
· Sínteses e fotocópias para o público;
· TV/Vídeo cassete e fita de vídeo;
· TV/Aparelho de DVD e DVD;
· Projetor multimídia/Microcomputador/Power Point e arquivo de apresentação (.pps, .htm/html, outros tipos);
· Projetor de slides tradicional;
· Filmadora;
· Outros tipos.

1) Pré-Seminário

O Seminário deve ser preparado em Grupo. Este aspecto é muito importante porque todos os alunos devem ter domínio dos onteúdos a serem apresentados, e isso somente será possível, se todos os alunos participarem de todas as etapas que envolvem a preparação do Seminário.

Etapas do Pré-Seminário
· Levantamento de literatura sobre o tema, na Biblioteca, na internet e outras fontes de informação;
· Após o levantamento de literatura sobre o tema, é necessário ler o material e discutir em conjunto as questões mais importantes;
· Elaborar o trabalho escrito em grupo. É importante que o grupo tenha clareza, que não se deve dividir o trabalho em partes e designar um responsável para sua confecção. Essa prática não funciona do ponto de vista do Seminário, porque ninguém terá a visão do todo, e isso será percebido pelo público presente;
· Feito isso, seleciona-se o que é mais relevante para ser apresentado no Seminário, e designa-se quem fica com o quê;
· A elaboração do material que será apresentado deve pautar-se pela qualidade. Isso significa que o grupo deve utilizar gráficos, tabelas, esquemas, gravuras, mapas etc.;
· A forma de apresentação é importante. Para isso, deve-se observar:
· O tamanho da fonte é importante. Nunca usar tamanho de fonte pequena. No mínimo, utilizar o tamanho 20;
· A fonte escolhida também é importante. Os padrões mais usados são: Arial, Verdana ou Tahoma;
· Identificar o título ou subtítulo do conteúdo do slide/transparência;
· Mencionar as fontes e autores utilizados.
· Conhecer as tecnologias educacionais que serão utilizadas: retroprojetor, projetor multimídia, vídeos, etc.

Apresentação do Seminário
A apresentação do Seminário é muito importante, uma vez que o Grupo tem a responsabilidade de passar aos presentes o conteúdo que ficou sob sua responsabilidade. Os presentes não sabem nada (ou sabem pouco) sobre aquele tema, por isso, é importante observar:
· Organizar a sala de aula, de forma a facilitar o trabalho do grupo ou aluno que fará o seminário;
· Garantir que o público possa ver e ouvir o(s) apresentador(es), sem problemas;
· Círculo ou semicírculo pode ser usado quando a apresentação prever debate;
· Postura individual e em grupo – todos devem estar atentos ao que está sendo apresentado por um dos membros do grupo;
· Designar as tarefas de cada um previamente, quando da preparação do seminário;
· Saber posicionar-se frente ao público.

Observar:
· Direção do olhar;
· Tom de voz;
· Falar para todos os ouvintes;
· Não ficar de costas para os ouvintes;
· Não andar na frente dos recursos educacionais que estiverem sendo utilizados.
· Não utilizar termos como:
Tipo assim...
né...
Para "mim" fazer – Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer
Vem de encontro – vem ao encontro
Bater de frente com – debater/discutir
Vem traçar – pretende estabelecer
Não é aquelas coisas – não atende a um padrão de qualidade adequado
Bastante garra – profissionalismo
A nível de – no nível de / em nível de

Roteiro de Apresentação
· Deve-se abrir o seminário apresentando o grupo e o tema que o grupo vai abordar;
· Em seguida, deve-se apresentar os objetivos do tema específico no qual o grupo trabalhou;
· Após as apresentações iniciais, o grupo deve introduzir o tema e delimitar o assunto dentro do tema. Ex.:
O assunto de minha exposição será....
Abordarei nesta exposição alguns aspectos sobre...
· Desenvolver o tema, isso significa que o grupo deve apresentar em uma seqüência lógica o tema, ou seja, as informações devem ser organizadas de forma coerente e numa progressão lógica;
· Finalização da apresentação, o grupo deve concluir o tema, ou seja, é necessário que haja um fechamento, das idéias ali expostas. Ex.:
Em resumo...
Para concluir...
Consideramos ao final que...
Abrir ao público a possibilidade de formularem questões, tirarem dúvidas etc., com o objetivo de desencadear uma discussão ou reflexão entre os participantes.

NOTA: Sempre mencionar o(s) autor(es) e as fontes citada(s).

Crédito: VALENTIM, Marta L. P. Apresentação de seminário. Marília: UNESP, 2008. 14 slides (Material Didático). Disponível em: Site Marta Valentim - Disciplina - Marketing em Unidades de Informação.

sábado, 4 de julho de 2009

Visita ao Museu Parque do Saber

Fotos dos alunos da (4ª e 5ª série) durante a visita ao Museu Parque do Saber.






O Museu Parque do Saber é um museu de ciências que também fala da história e cultura de Feira de Santana (BA). Este espaço faz parte da Fundação Cultural Municipal Egberto Tavares Costa ligado à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer deste município.


Nesta primeira etapa, já em pleno funcionamento, o museu apresenta o Teatro Virtual, cuja tecnologia empregada possibilita a proteção de diversos tipos de vídeos em uma cúpula de 13m de diâmetro, com capacidade para 165 lugares por sessão, além de uma ampla área para exposição, foyer e estacionamento.

O equipamento:


O equipamento utilizado no Teatro Virtual do Museu Parque do Saber é o ZKP4 Quinto, um sistema de projetores que emprega tecnologia de feixe de fibra ótica, laser, lente e processamento de imagens digitais.

O ZKP4 Quinto é o sétimo instalado no mundo e o primeiro da América do Sul, presente no: Kuat, Coréia do Sul, Texas, Illinois, Áustria e Alemanha. Dispõe de um sistema de som Dolby 5.1 Digital utilizado nas apresentações. Sua cúpula de 13m é a maior das instalações até então implementadas para este projetor.

Apresentações em formato de cúpula-completa 360º x 180º são possíveis graças a este modelo, além da possibilidade de transmissão ao vivo.



Fonte: Museu Parque do Saber.

Projeto paradidático - As Descobertas de Zasp

Fotos dos alunos ( 4ª série) do Centro educacional O Pequeno Príncipie durante a realização do projeto: "As nossas descobertas"








“ AS NOSSAS DESCOBERTAS”

1. Justificativa:
De acordo com César Coll, a aprendizagem sempre tem como base conceitos, concepções, representações e conhecimentos construídos durante as experiências prévias dos estudantes. Portanto para que ocorra aprendizagem significativa é preciso que nós educadores crie condições para que os alunos realizem trabalhos com seus próprios instrumentos a partir de atividades em grupo desenvolvendo assim a integração cognitiva e a construção do conhecimento.
A partir da leitura do livro paradidático “As descobertas de Zasp” e as aulas expositivas sobre os conteúdos abaixo, será realizado um trabalho em grupo intitulado “As nossas descobertas” para que os alunos percebam na prática a contextualização do conhecimento.

2. Objetivos:
Construir uma representação do Globo Terrestre ( em grupo) para solucionar situaões-problemas que envolva as seguintes habilidades:
• Identificar os movimentos da Terra e suas conseqüências;
• Identificar as Zonas térmicas da Terra;
• Localizar-se na superfície terrestre a partir das linhas imaginárias (Paralelos e Meridianos)

3. Desenvolvimento do trabalho
Os grupos serão divididos com base em um diagnóstico realizado a partir das testagens, identificando o nível de conhecimento de cada um, de modo a desenvolverem estratégias significativas para a construção do conhecimento acerca da temática em foco.

Etapa 01:
• Serão organizados 4 grupos com 5 componentes.
• Explicação sobre o objeto de estudo a ser representado.
• Distribuição das situaçõe-problemas por grupo, definindo as tarefas.
• Explicar as regras sobre cooperação entre os participantes.

Etapa 02:
• Os alunos deverão iniciar a construção da representação do Globo Terrestre identificando as linhas imaginárias.
• O professor deverá acompanhar o trabalho dos grupos de modo a garantir que os integrantes troquem informações e se ajudem no avanço da idéias.

Etapa 03:
• Após construção do Globo, os grupos irão resolver as situações-problemas especificas de cada grupo, relacionando conhecimentos e informações que levem à resposta.

Etapa 04: Culminância
• Cada grupo irá apresentar os resultados alcançados mostrando para a turma quais foram as estratégias utilizadas.
• Situações-problemas que serão apresentadas: 1. Movimento de rotação ( Dias e noites); 2. Movimento de translação ( Estações do ano); 3. Zonas térmicas e 4. Localizar países nos diferentes hemisférios.

4. Recursos:

• 1 Bola de isopor 250mm ( por grupo)
• 1 caixa de alfinete com 6 unidades ou 6 bonecos pequenos para maquete.

• Tinta e pincel.
• Cadernos (registro das estratégias.

5. Critérios avaliativos:
• Domínio do conteúdo
• Organização e integração.
• Coerência e clareza das idéias.

Zona de Convergência Intertropical

Nesta semana, uma aluna da região Nordeste do Brasil mandou um e-mail com a seguinte pergunta ao professor on-line:

“Por que aqui no Maranhão está chovendo em um dia o que deveria chover em uma semana?”

Para entender as causas das fortes chuvas que estão castigando os moradores não só do estado do Maranhão como também de outros estados da região Nordeste do Brasil, precisamos conhecer um pouco sobre o sistema meteorológico denominado Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).

A Zona de Convergência Intertropical é formada por um aglomerado de nuvens do tipo Cumulunimbus que se movimentam no sentido norte-sul na faixa equatorial do globo terrestre. Essas nuvens caracterizam-se pelo transporte de calor da superfície (baixos níveis) para a alta troposfera e depois para as latitudes médias. A zona de convergência, ou seja, região de encontro dos *ventos alísios vindos do Hemisfério Norte com os ventos alísios do Hemisfério Sul, faz com que o ar quente e úmido suba, carregando umidade do oceano para os altos níveis da atmosfera, ocorrendo a formação de nuvens e consequentemente chuvas.
De acordo com as pesquisas científicas desenvolvidas na área de estudo da meteorologia, a ZCIT está inserida numa região que recebe influências de outras atividades atmosféricas e oceânicas, e todas elas estão relacionadas às precipitações que ocorrem no nordeste brasileiro.
Assim, podemos concluir que a Zona de Convergência Intertropical é um sistema meteorológico importante, pois favorece a abundância ou a deficiência de chuvas na região Nordeste do Brasil.



Observe a imagem de satélite do dia 07/05. Ela mostra uma nebulosidade influenciada pela ZCIT sobre alguns estados da região Norte e Nordeste do Brasil.


Entenda a relação entre a ZCIT e as fortes chuvas na região Nordeste do Brasil.

Legenda CPTEC: Na imagem de satélite de hoje (07/05), das 09:00h (horário de Brasília), observam-se nuvens com significativo desenvolvimento vertical, ou seja, nuvens de trovoadas em áreas do PA, AP, e de forma mais isolada no AM, no TO e entre o MA e PI. No norte da Região Norte e da Região Nordeste a nebulosidade é favorecida pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), nas demais área destas Regiões as nuvens são consequencias do calor e umidade. Crédito: Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do INPE.

*Alísios são os ventos que sopram dos trópicos (zonas de alta pressão) para o Equador (zona de baixa pressão). Esses ventos são úmidos e provocam chuvas nos locais onde convergem, ou seja, onde se encontram.



Fonte de pesquisa:
- Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE);
- Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas/Departamento de Ciências Atmosféricas – USP.

Instituto Nacional de Meteorologia - INMET

www.inmet.gov.br é um site oficial do Governo Federal - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que apresenta dados estatísticos sobre previsão climática regional e do Foro Climátco do Mercosul, mapas e gráficos de climatologia, anomalias de precipitação e tabelas sobre sensação térmica.
É um referencial importante para agricultores e pecuaristas, traendo dados sobre Agrometeorologia: balanços hídricos e sequenciais, boletins agroclimatológicos, estimativas de produtividade e risco climático de doenças.
Na página inicial apresenta uma barra lateral rotativa de informações breves sobre temperatura e nebulosidade nas capitais brasileiras.
Possui um quadro de avisos especiais referindo-se às regiões brasileiras que tiveram mudanças significativas de temperatura e precipitação nos últimos dias.
Salienta-se a apresentação da frase "Mudanças Climáticas Globais, Cuidemos de nosso clima", que sob forma de link descreve ações simples que podemos realizar para minimizar os efeitos das mudanças climáticas no nosso planeta. É um documento preparado pela Organização Meteorológica Mundial e adaptado pelo INMET.
É apresentado um alistagem de links de fundações, instittos, departamentos, e centros de controle e previsão de tempo, tanto nacionais como internacionais.
Possui um espaço para sugestões ou reclamações dos visitantes.
Para quem gostaria de receber informações referentes às previsões climáticas de determinadas regiões, este site oferece este serviço através de e-mail, sendo que no link da figura "previsão do tempo", aparece a opção para preenchimento de um cadastro para recebimento on-line.
Este site é direcionado aos profissionais da agricultura e pecuária que precisam de dados estatísticos de produção, variações do tempo e pesquisas sobre produtividade, como gráficos, tabelas, balanços e boletins, sendo que para dados breves sobre temperatura e nebulosidade, pode-se conseguir na página inicial sem ser necessário navegar nos links.

Guia geo-mapas


O Guia geo-mapas é uma verdadeira aula de geografia on-line.

O que encontramos?

.Mapas do Brasil: físico, político, hidrovias, bacias hidrográficas, vegetação;
.Mapas dos estados do Brasil;
.Mapa da América;
.Mapa Mundi;
.Globos (de todos os tipos). Um espetáculo!
.Fusos horários por país;
.A terra vista da Apollo 17 em viagem a lua;
.Imagens de Satélite do Planeta Terra, do Brasil – Brasil visto do espaço.

Vale a pena conhecer! Clique em http://www.guiageo.com/ ou
http://www.guiageo-mapas.com/ e confira.
Encontramos os principais dados geográficos do Brasil. Basta clicar sobre a imagem, por exemplo no globo ou mapa desejado para ampliá-lo.
Para interpretar imagens via satélite, clique no link visualização e encontrará maiores informações.